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9 informações importantes que você deve saber sobre seu instrumento quando enviá-lo para a calibração

Conforme descrito no nosso artigo “A importância da calibração de instrumentos de medição“, a calibração é essencial para assegurar que seu processo ou produto está dentro das normas estabelecidas a fim de garantir a melhor qualidade na sua produção/fabricação.

Nesse artigo vamos ajudá-lo a conhecer seu instrumento ao identificar 9 informações importantes que você deve saber ao enviar seu instrumento para calibração:

1 – TIPO

Na indústria existem inúmeros tipos de instrumento de medição. É sempre bom conhecer quais são esses instrumentos, sua forma, peso, tamanho, fragilidade, etc.

Exemplo: O termômetro é digital, IR (Infravermelho), vidro ou bimetálico? Seu termo higrômetro possui sensor externo? Qual a capacidade da sua balança? Seu micrômetro tem hastes ou pontas?

2 – IDENTIFICAÇÃO (CÓDIGO)

Todo instrumento possui uma identificação própria para se diferenciar dos demais. Muitos chamam de TAG do instrumento. Esse código é criado pelo próprio cliente, ou caso o cliente não tenha, o laboratório de calibração pode criá-lo.

Exemplo: 2 termômetros, um utilizado na linha de produção e outro na linha de envase. Suas respectivas TAG’s são: TER-01 e TER-02.

3 – FAIXA

A faixa é qual a região o instrumento consegue medir, desde uma leitura mínima até a leitura máxima.

Exemplo: termômetro de -10°C a 100°C, balança de 0 até 5000g, manômetro 0 a 7 bar, trena de 10m.

4 – RESOLUÇÃO

A resolução é o valor de uma divisão da leitura do instrumento. A partir da resolução o instrumento consegue variar suas leituras chegando ao mínimo e máximo.

Exemplo: Um manômetro de 16kgf/cm2. Cada pequeno traço/marcação em que o ponteiro pode parar representa uma divisão. No caso da imagem, a resolução do instrumento é 0,5 kgf/cm2:

5 – REQUISITOS

Esses requisitos são os critérios de aceitação do cliente, são os valores limites de erro que ele aceita para as medições do instrumento.

Exemplo: Um higrômetro (medidor de umidade ambiente). O cliente informa que o erro desse instrumento não pode ser superior a 6%. Caso o instrumento apresente erro maior que o definido, o técnico consegue comunicar o cliente para que ele possa tomar uma decisão quanto a situação do instrumento (reparo/compra, etc)

6 – DADOS DO INSTRUMENTO (MODELO, FABRICANTE, N° DE SÉRIE)

Essas informações podem ser obtidas no instrumento, ou em seu manual. Isso ajudará o técnico a identificar o fabricante e encontrar manuais de instrução de manuseio, botões de opções, menu, limites de erro do fabricante, etc.

Exemplo: Paquímetro Digital, Starret, Série 799

7 – SETOR

Alguns instrumentos além de TAG possuem um setor especifico que devem ser alocados e inclusos no certificado de calibração.

Exemplo: Dois paquímetros. Um é do setor de PRODUÇÃO e o outro no setor de EMBALAGEM. Essas informações também podem sair no certificado de calibração do instrumento e auxilia no processo de identificação pela área da qualidade do cliente.

8 – PONTOS DE CALIBRAÇÃO

O cliente pode solicitar pontos de calibração que atendam a sua faixa do processo, desde que esses pontos estejam no escopo do orçamento gerado.

Exemplo: Uma proveta de 50 ml o orçamento define calibração em até 3 pontos. O cliente pode escolher esses 3 pontos de acordo com o seu uso como 5, 10 e 30 ml ou 10, 30, 50 ml.

9 – PERIODICIDADE

O período de calibração é de responsabilidade do cliente e ele deve decidir qual a frequência com que seu instrumento deve ser calibrado. Lembrando que períodos extensos sem calibração aumentam a dúvida da medição do instrumento ao longo do seu uso. É sempre recomendável verificar qual a frequência de uso do instrumento no dia-a-dia e quantos operadores o manipulam. A partir dessa análise é possível definir um período aceitável.

Exemplo: Trimestral, semestral, 90 dias, 360 dias.

Para facilitar o preenchimento dessas informações a ACC está disponibilizando uma tabela de dados técnicos para download!